Cidade de Vidro - TMI #3

 

Autora: Cassandra Clare
Título original: City of Glass
Tradução: Rita Sussekind
Série: Os Instrumentos Mortais
Editora: Galera Record
Páginas: 476
Sinopse: Clary está à procura de uma poção para salvar a vida de sua mãe. Para isso, ela deve viajar até a Cidade de Vidro, lar ancestral dos Caçadores de Sombras, criando um portal sozinha. Só mais uma prova de que seus poderes estão mais sofisticados a cada dia. Para Clary, o perigo que isso representa é tão ou menos assustador quanto o fato de que Jace não a quer por perto. Mas nem o fora de Jace nem estar quebrando as regras irão afastá-la de seu objetivo: encontrar Ragnor Fell, o feiticeiro que pode ajudá-la a curar a mãe.

Cidade de Vidro deveria ter sido o último livro da trilogia planejada (inicialmente) por Cassandra Clare, portanto amarra vários nós e serviria, se fosse o caso, como fechamento dessa série maravilhosa; por isso ele é, para mim, o melhor livro até agora.

Para salvar sua mãe, Clary precisará viajar para Idris. Depois dos acontecimentos aquáticos em CoA, Clary foi abordada por Melissandra, amiga de Jocelyn, que lhe disse como poderia acordar sua mãe. (Alguns leitores acreditam que Jocelyn deveria ter ficado dormindo... e você?)

A Clave convocou uma reunião com todos os Caçadores para discutirem o que fazer com Valentim de volta. Como seus filhoes, Jace e Clary têm a presença requisitada. Mas Jace não está levando isso numa boa, ou seja, fará de tudo para que Clary fique bem longe de toda essa burocracia. Até que um ataque acontece: Simon entra no portal. Clary fica extremamente brava, usa seus poderes para chegar até Idris e acaba levando Luke para a cidade proibida a seres do submundo.

Com todos estando onde não deveriam estar, o livro é cheio de aventura, romance, suspense e aquela dor de estômago que sempre acompanha leitores num "final de saga". O perigo ronda nossos queridos Caçadores de Sombras, a dor da perda e o desejo pela vingança estão mais presentes do que nunca. Um vilão é derrotado, outro surge (para a segunda parte da série: "a outra trilogia"). É um livro emocionante e divinamente escrito, tem muita ação: uma guerra é inevitável nessa altura, portanto, o ritmo da narração com diferentes p.o.v's é excelente. 

A pergunta que não quer calar finalmente será respondida: Jace e Clary são ou não são irmãos? Bom, nesse livro teremos os momentos mais intensos e maravilhosamente dolorosos desde a Corte Seelie. Jace tenta tirar Clary de sua cabeça (das piores maneiras possíveis). E ela tenta não sofrer tanto por isso, e para tanto, foca sua atenção em outro caçador de sombras: Sebastian. E procura pelo feiticeiro que a ajudará com sua mãe. Já Isabelle e Simon não serão mais totalmente estranhos; Alec e Magnus serão corajosos. Alianças nunca vistas antes se formarão aqui, como parte de uma demonstração de união que marcará e mudará a relação entre Membros do Submundo e Caçadores de Sombras para sempre. 

Quando você chega ao final, isso se você sobreviver ao livro, vê um tom de esperança, como se tudo estivesse bem no mundo Shadowhunter. Deixarei vocês com uma das citações mais inteligentes que já tive o prazer de ver Clary pronunciando. 
"- Fraqueza e corrupção não estão no mundo. Estão nas pessoas. E sempre estarão. O mundo só precisa de boas pessoas para equilibrar. E você está planejando matar todas elas." Clary.

E o final... bem, o final é digno de uma história como essa.
"Cada lembrança era valiosa." Clary.



 

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